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Neuromarketing é essencial na construção do branding nas redes

Estudo detalhado do consumo e de como ele está relacionado às emoções é fundamental para a construção de uma imagem sólida nas redes sociais e para garantir engajamento com as marcas

A "receita de bolo" que ditava o investimento das marcas em mídia foi alterada quando as redes sociais começaram a ganhar força. Com o tempo, esses espaços passaram a receber atenção (e aporte) cada vez maior dos profissionais da área, mas ainda é necessário estar atento às estratégias para garantir engajamento com os consumidores.

Na avaliação da CEO e fundadora da Ping Pong Estratégia, empresa de planejamento de mercado e comportamento de consumo, Simone Moura, um dos principais desafios para as marcas, hoje, é aplicar o conceito de neuromarketing às estratégias de branding nas redes sociais.

"O neuromarketing é um olhar mais profundo sobre o ponto de vista do consumo das pessoas. É uma tendência que está no mundo. E, no mundo das plataformas online, isso tem, sim, que ser considerado. Construir uma marca é difícil, mas construí-la nas redes sociais, no meio digital, é mais ainda. Construir uma base sólida de DNA de marca e de posicionamento é o grande desafio", detalha Simone Moura.

Ela explica que o neuromarketing tem como missão estudar o consumidor do ponto de vista do subconsciente. "A gente fala muito que a propaganda e a publicidade precisam começar a entender a neurociência para elaborar campanhas", explica a diretora da Pin Pong Estratégia.

Mundo afora, grandes marcas já trabalham com o direcionamento de boa parte do orçamento de mídia com o neuromarketing. "Requer uma estrutura com uma equipe de pesquisa, antropólogos e também profissionais como médicos neurologistas", afirma Simone.

No Estado do Ceará, ela diz que ainda não há marcas aplicando a metodologia de neuromarketing em campanhas. "Até 15 anos atrás, nós fazíamos marketing sob o ponto de vista da economia; o consumidor comprava produtos porque, desde que o mundo é mundo, as pessoas compram", diz a CEO da Ping Pong Estratégia.

Impulso

Para ela, tudo muda a partir do momento em que os estudiosos verificaram que as pessoas compram por impulso, sendo as emoções fundamentais nesse processo. "Nós sabemos que as pessoas compram por impulso e questões totalmente irracionais. Compramos se estamos felizes, se estamos tristes, compramos de forma inconsciente e o neuromarketing estuda exatamente esse comportamento e ajuda na construção de uma estratégia de branding", ressalta. "O que a gente mais vê é filme de TV sendo veiculado nas redes sociais, e as pessoas ainda não entenderam que a linguagem e o envolvimento são outros. É uma lição de casa para as marcas, e os profissionais fazerem", aponta Simone.

Presença das marcas nas redes sociais com engajamento ainda é desafio. O neuromarketing auxilia a conhecer o comportamento do consumo do público-alvo e, assim, a construir uma estratégia

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