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Oscilações cambiais podem atrapalhar operações de investidores

De acordo com Gabriel e Isabela Komatu, fundadores da Komatu Gestora de Recursos, existem maneiras de investir internacionalmente sem ser afetado pela variação do câmbio

Autor: Carolina LaraFonte: A Autora

As oscilações no câmbio podem afetar a vida das pessoas de diversas maneiras, seja nos valores de artigos, produtos e, para aqueles que investem ou pretendem começar a investir, a variação das moedas estrangeiras em relação ao real geram impactos diretos na carteira de investimentos.

De acordo com Gabriel Komatu, formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e co-fundador da Komatu Gestora de Recursos, todo investimento que está atrelado a uma moeda pode sofrer com as oscilações cambiais, ou seja, com a sua valorização ou desvalorização. “Essas oscilações aumentam a volatilidade do investimento e, consequentemente, seu risco. Por isso, o investidor brasileiro que opta por investir em algum ativo atrelado ao dólar deve saber que estará suscetível aos riscos cambiais implícitos da variação da moeda americana”, relata.

No Brasil, por exemplo, a economia é afetada amplamente com a oscilação de algumas moedas ao redor do globo. “O dólar, o euro e o iene são moedas fortes e relevantes no mundo, por isso, suas oscilações impactam não apenas o mercado nacional, mas todo o planeta. O Brasil, particularmente, é impactado pela moeda chinesa por conta das relações comerciais e pela moeda do México pelas similaridades com a nossa economia”, revela o administrador.

Isabela Komatu, CEO e também co-fundadora da Komatu, acredita que voltar os esforços para investimentos em apenas um país não é uma boa alternativa. “Ao concentrar os investimentos em apenas um país o investidor estará exposto a todos os riscos locais, sejam eles econômicos, políticos ou fiscais. Isso faz com que as ameaças fiquem concentradas e ainda maiores se comparadas a uma carteira de investimentos mais diversificada, com aplicações em diversos países”, pontua.

A empresária afirma que existem instrumentos que podem proteger o investidor da flutuação cambial, desde que empregados por um especialista nesse tipo de operação. “São estruturas relativamente complexas e requerem um acompanhamento. Além disso, costumam contar com um custo elevado para o pequeno investidor”, lamenta.

Para Isabela, investir em um Fundo de Investimento, onde o cotista compra cotas de participação e se torna cotista confiando a administração do seu dinheiro para a gestão desse fundo, é a melhor opção para quem quer uma operação mais segura. “Nessa modalidade de investimento, um especialista é responsável por comprar e vender os ativos para a obtenção de lucros e, em alguns casos, existe uma proteção em relação à oscilação cambial. No nosso fundo de investimento Komatu Ações Globais, por exemplo, protegemos o cotista em relação às oscilações dos câmbios, trazendo segurança para os investidores que não se sentem seguros com a exposição a moedas estrangeiras”, finaliza.

Sobre Gabriel Komatu

Gabriel é formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e atua no mercado financeiro há mais de sete anos. Iniciou a sua carreira como assessor de investimentos em um escritório de agentes autônomos em São Paulo e saiu do escritório para fazer um intercâmbio na França, na HEC Paris. Em 2020, começou a fazer gestão de portfólio do Clube de Investimento de Paris ao lado de sua esposa, Isabela. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da Baixada Santista. Atualmente, é diretor de Investimentos na Komatu, atuando na gestão dos produtos e serviços financeiros da gestora.

Gabriel é autodidata e conhecido por ter uma vasta compreensão do mercado financeiro e de capitais brasileiro e global. Possui uma das certificações mais relevantes do mercado financeiro brasileiro, o CGA (Certificado de Gestor Anbima) e está no caminho para se tornar CFA Charterholder (principal certificação internacional).

Sobre Isabela Konstantyner Komatu

Isabela Komatu é formada em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em gestão internacional também pela Fundação Getúlio Vargas (junto com programa CEMS e intercâmbio acadêmico na HEC Paris) iniciou a sua carreira no mercado de luxo. Trabalhou com marketing estratégico na Dior no Brasil e na Shiseido na França. Iniciou um clube de investimento em 2020, o qual fazia gestão de portfólio junto com o Gabriel. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da baixada santista. Isabela possui um background internacional, morou nos Estados Unidos, na Espanha, na Itália e na França. Este último residiu por 1,5 anos, onde pôde aprender a cultura e a língua francesa. Atualmente, é CEO e responsável pelas áreas de Operações, Risco e Compliance na Komatu.

Sobre a Komatu

A Komatu surgiu não apenas com o objetivo de fomentar o mercado financeiro local, mas a fim de trazer investimentos inteligentes e transparentes ao investidor de longo prazo. A empresa nasceu em plena era digital e por isso traz uma comunicação inovadora entre gestora e investidor, pautada na transparência, na informação e em princípios de governança. O time é apaixonado por transformação e inovação e entende que cada vez mais, as interações e relações são pautadas pelo dinamismo e pela tecnologia. Para mais informações, acesse https://komatu.com.br/ ou pelas redes sociais @komatu.gestora

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